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barulho de fundo

quem tem alma não tem calma.

barulho de fundo

quem tem alma não tem calma.

10.07.24

Os sons da minha praia

a tradição ainda é o que era

Maria Delgado Carvalho
A tradição ainda é o que era, pelo menos na minha praia. Mesmo sem Verão à vista.  Uns falam dos cheiros. Eu vou falar eterna e infinitamente mais vezes dos sons. Os sons da minha praia. Que, ano após ano, nunca mudam, nunca me deixam ficar mal.   As ondas a rebentar na areia. O banheiro a apitar de forma histérica para aqueles que insistem em sair da zona de banhos. As gargalhadas das gaivotas, quando vêm peixe no mar. Ou sardinhas assadas em terra. Os berros da miudagem com a (...)
08.07.24

Liceu Rainha D. Leonor

- uma magia mágica

Maria Delgado Carvalho
Pelos meus pais, eu e o meu irmão teríamos andado sempre em colégios. Com o meu irmão, foi isso que aconteceu, mas comigo, não.  Quis enviesar o percurso e no final do 9° ano, pedi-lhes para ir para o ensino público, o Liceu Rainha D. Leonor . Sabia o que queria, não sabia o que me esperava. Mas a ideia não surgiu do nada. Uma amiga minha da altura ia mudar para o Rainha e isso facilitou todo o processo.  E (...)
19.06.24

A avó Lurdes

Maria Delgado Carvalho
Todos temos avós, independentemente de os chegarmos a conhecer ou não. Avós maternos e avós paternos. Com mais ou menos relevância na nossa vida. Mais ou menos presentes. Uns marcam, outros nem tanto. Tal como toda a gente, também eu tive uma avó materna - a avó Lurdes (que está na fotografia), um avô materno - o avô Chico (Francisco), uma avó paterna - a avó Conceição, e um avô paterno - o avô Manuel. Conheci todos, menos o avô Manuel.   Quando me perguntam um cheiro (...)