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barulho de fundo

quem tem alma não tem calma.

barulho de fundo

quem tem alma não tem calma.

31.07.24

Parentalidade positiva

Será?

Maria Delgado Carvalho
A parentalidade positiva é uma questão que me deixa de cabelos quase em pé. Não condeno, não crítico, não elogio nem digo que não, apenas não consigo compreender.   Tenho dois filhos rapazes, ambos já com dois dígitos de idade. O mais velho acabou de fazer 14 anos e o mais novo tem 10 e a verdade é que tenho muito mais dificuldade em impor-lhes as regras básicas do que alguma vez os meus pais tiveram.    No meu tempo, levávamos palmadas, ficávamos de castigo vezes sem (...)
26.07.24

Ou bebes ou bebes

Maria Delgado Carvalho
Esta é mais uma pequena pérola do ser humano. Um comportamento padrão que guardo no meu baú de tesourinhos que me causam histeria.  Todos os grupos de amigos ou família têm um elemento, aquela pessoa que literalmente obriga todos os outros a beber. Não sei porquê...   Ainda nem assentámos arraiais num almoço, num jantar, numa festa e já esse elemento nos está a trazer um copo cheio de qualquer coisa ou a cobrar o facto de termos o copo vazio. Vale tudo. Ir atrás de nós (...)
15.07.24

António Variações

não um, mas "o" artista

Maria Delgado Carvalho
Há uns dias fui ao teatro com os meus filhos - de 13 e 10 anos - ver umas das muitas biografias recriadas de António Variações. Eu e o meu marido já tínhamos visto filmes e séries e, no meu caso, ainda acrescento dois ou três livros ao meu repertório.   António Variações foi um artista incrível. A música. A indumentária. O carisma. O que fez enquanto viveu e o que nos deixou depois de morrer. Uma pessoa absolutamente fora da caixa. Extravagante para a altura. Um artista (...)
13.07.24

Onde vai um português

vão logo 2 ou 3, ou 4, 5, 6…

Maria Delgado Carvalho
Há alturas em que ser do contra é realmente fixe. Ser fora da caixa, extravagante. Nos dias de hoje, não. Nos dias de hoje fazemos, mais do que nunca, jus às palavras onde vai um português, vão logo 2 ou 3. Ora vejamos... Estamos no Verão. Época de concertos e festivais de presença absolutamente o-bri-ga-tó-ri-a.  Não ir, é como quem não tem internet ou redes sociais no telemóvel. Pura e simplesmente, não existe.  Gostar ou não da banda, é um pormenor, de pouca (...)
11.07.24

Quando eu for grande…

não tenho de saber o que quero ser!

Maria Delgado Carvalho
Quando era miúda, nunca fui aquela pessoa que sabia exatamente o que queria ser quando fosse grande. Nunca sonhei ser professora, bailarina, veterinária. Só astronauta, talvez. Nunca ambicionei ter uma carreira. hegar ao topo. Nem sequer ter os mesmos direitos que os meus colegas homens. Escolhi a licenciatura quase por exclusão de partes. Fiz zero planos. E nunca tracei objetivos por aí além. Fui dando passo a passo. Ao meu ritmo. Sem dar grande importância ao que se diz que  (...)
26.06.24

A pressa dos apressados

Maria Delgado Carvalho
A pressa é um padrão. Há mesmo um tipo de pessoas que são verdadeiras prisioneiras da sensação de estar sempre com pressa. E não sabem viver sem ela. Atendem o telemóvel a despachar. Escrevem mensagens cheias de abreviaturas. Aparecem, cheias de pressa, para vir buscar os filhos. Ficam de pé , recusam sentar-se. Porque o simples ato de se sentarem é uma traição à pressa que têm sempre. Porque é como se se rendessem ao tempo.   As pessoas com pressa falam inclinadas. O (...)
22.06.24

Afinal o futebol comove-me

Maria Delgado Carvalho
Nunca liguei a futebol. Benfica. Sporting. Porto. Qualquer um que seja. Não me interessa.  Não vejo. Não sigo. Não sei. Abro uma exceção à seleção, mas apenas porque é esporádica. Se não fosse, acredito que também a seleção acabava por perder interesse. Até que há cerca de um ano entrei em campo no futebol infantil. Fugimos enquanto foi possível. Não queríamos "estar presos" dia sim dia não. Aos fins de semana. Nas férias. Hoje, amanhã e depois. E mais houvesse. (...)