22.05.25
Quero fazer coisas.
O máximo de coisas possível.
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Quero fazer coisas. O máximo de coisas possível. Não sei se gosto de o dizer em voz alta, porque revela mais do que devia. Não é só querer. É quase uma urgência. Uma inqueitação. Uma necessidade que não cabe em lado nenhum. É difícil saber onde começa esta pulsão. Da infância. Dos anos em que a rotina era um lugar apertado. Pode vir simplesmente da consciência do tempo. A partir dos 40, estamos no meio. Temos pressa. Começamos a medir o tempo em termos de saldo e (...)