18.04.25
Perfumes que nos invadem
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Há perfumes que abraçam. Outros há que se impõem como protagonistas. Desde a pandemia que a aproximação se tornou mais protocolada. Pelo contrário, o olfacto continua sem fronteiras. Um prolongar invisível da identidade. Entramos num elevador e há alguém que já lá esteve. Chegamos ao escritório e o ambiente denuncia quem chegou antes de nós. Cumprimentamos uma pessoa e ficamos com a sua presença colada à pele, como um intruso. Que direito temos de permanecer onde (...)