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barulho de fundo

quem tem alma não tem calma.

barulho de fundo

quem tem alma não tem calma.

18.04.25

Perfumes que nos invadem

  Há perfumes que abraçam. Outros há que se impõem como protagonistas.   Desde a pandemia que a aproximação se tornou mais protocolada. Pelo contrário, o olfacto continua sem fronteiras. Um prolongar invisível da identidade. Entramos num elevador e há alguém que já lá esteve. Chegamos ao escritório e o ambiente denuncia quem chegou antes de nós. Cumprimentamos uma pessoa e ficamos com a sua presença colada à pele, como um intruso. Que direito temos de permanecer onde (...)
17.04.25

Cirque du Soleil

sem spoiler

Cirque du Soleil, Lisboa. Eu estive lá.  Não foi a primeira, nem a segunda vez. Não será a última, espero. Miúdos, muitos. Adultos com o coração a transbordar de infância. Não saímos indiferentes. Saímos tocados. Como se alguém tivesse acendido uma chama esquecida. Mas não é só o espectáculo. As acrobacias. E os números que desafiam as leis da Física. São (...)
09.04.25

Viagens de carro,

entre o fluxo dos pensamentos e o vazio revigorante

É tão bom fazer viagens de carro. Não as viagens longas. De férias. Planeadas com antecedência. Carregadas de malas e roteiros. Refiro-me às outras. As do dia-a-dia. As que faço sozinha. Com a cabeça em piloto automático. Em que simplesmente me deixo levar pela estrada. Aquelas em que entro no carro. Ligo o motor. Ajusto o banco. E sem pensar, já estou a caminho. Para parte nenhuma.    Sem que me aperceba, cheguei ao destino. Não me lembro do trajecto. Como é possível? (...)